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Despertar, Morrer e RenascerJunte-se à nós para um evento online entre os dias…
4, 5 e 6 de agosto de 2025
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Um homem pode nascer, mas para poder nascer ele precisa primeiro morrer, e para poder morrer ele precisa primeiro despertar.
As sessões terão início às 20:00 horas, com duração de 1 hora, e serão concluídas com práticas diárias elaboradas para verificar esses princípios em sua experiência cotidiana. Suas observações formarão a base para a exploração do dia seguinte. O encontro terá um custo simbólico. Todas as sessões serão gravadas para os participantes inscritos.
Dia 1 – Despertar: reconhecendo a nossa prisão
Iniciar um trabalho interior exige mais do que o desejo de iluminação: exige primeiro reconhecer onde estamos. Esse é o maior desafio — encarar nossos hábitos automáticos, julgamentos e reações inconscientes, antes invisíveis, que revelam o quanto vivemos guiados pelo mundo exterior.
Aos poucos, percebemos que estamos adormecidos, presos a um mundo imaginário que criamos: onde rótulos substituem a percepção direta, onde eventos externos governam nosso estado interno como folhas levadas ao vento.
Para avançar verdadeiramente no caminho interior, é preciso despertar desse sono — ver com clareza a repetição inconsciente que nos mantém presos em um ciclo de repetição de padrões.
Durante o workshop, vamos investigar as formas sutis desse estado de sono e encerrar com um exercício prático de observação — um primeiro passo rumo ao despertar.
Thangka Tibetano – A Roda do Darma
Durante o workshop, vamos investigar as formas sutis desse estado de sono e encerrar com um exercício prático de observação — um primeiro passo rumo ao despertar.
Despertar significa perceber a própria nulidade, ou seja, perceber a própria natureza mecânica completa e absoluta e a própria impotência completa e absoluta
Gurdjieff
Rembrandt, Sacrifício de Isaac (1635)
Dia 2 – O que significa morrer?
A auto-observação dos nossos hábitos mais arraigados é imprescindível para compreendermos que eles causam a maior parte do nosso sofrimento. São eles que nos mantêm em uma prisão escura. A verificação constante de que a maior parte do nosso sofrimento é auto-infligido, nos motivará a morrermos para tais ações mecânicas em nós mesmos.
Certa pessoa é dominada pelo ciúme em relação ao parceiro; uma outra pela irritação e julgamento de um colega de trabalho; uma terceira sofre pela constante preocupação com a opinião dos outros. As emoções negativas são um exemplo de hábitos que nos fazem sofrer e nos conduzem a um lugar interior muito baixo, a um inferno psicológico.
Durante este dia abordaremos o que significa morrer para tais hábitos e concluiremos com um exercício prático.
Eu tive essa emoção negativa toda a minha vida. Eu ganhei um centavo? Não. Eu apenas paguei, paguei e paguei. Isso significa que são inúteis.
Dia 3 – Renascimento
Na terceira e última sessão discutiremos as observações sobre o exercício do segundo dia e abordaremos o que seria a fase final do desenvolvimento possível ao ser humano – o Renascimento.
Somente após perceber profundamente que não temos nada de permanente, que tal como somos não temos utilidade real e termos decidido seriamente abrir mão de quem somos, algo verdadeiro pode nascer.
Quando não sou mais dominado pelos desejos do meu corpo físico nem pela necessidade de reconhecimento da minha falsa personalidade, posso ouvir a voz da minha consciência. O renascimento só pode acontecer a partir da essência, nossa parte real.
Um ser humano completo possui um Eu Real, uma individualidade que não muda a todo tempo, mas é estável. Ele possui a capacidade de discernir o que lhe parece certo ou errado de acordo com sua consciência, e guiar sua vida de forma coerente, de acordo com os anseios de sua essência. Ele quebrou a roda da mecanicidade e não mais se vê preso em ciclos de repetição.
Santa Catarina de Alexandria, Caravaggio (1599)
Teatro, um lugar onde se vê
O teatro é uma das formas mais antigas de representação dos dilemas humanos e sua conexão com o divino. Suas raízes remetem às práticas religiosas e aos ritos.
Na Antigo Novo Método utilizamos o teatro como forma de trabalho interior. Utilizamos a representação teatral e seus personagens como um espelho, permitindo-nos enxergar nossos hábitos e mecanicidades mais profundas. O teatro torna-se, assim, uma ferramenta importante na busca por nossa essência.
Ao usar uma linguagem não apenas intelectual, mas também corporal e emocional, o teatro promove um trabalho nos diferentes centros do nosso ser, proporcionando uma compreensão do ensinamento por todo nosso cosmo – não apenas a mente.
Concluiremos o workshop de 3 dias explorando o papel do teatro na nossa Escola e faremos um convite especial a todos os participantes.
Ao cumprir seu papel em um dado mistério, um participante, como resultado de alguma nova impressão, deveria ter reagido com alguma manifestação ou movimento particular, mas, em vez disso, ele intencionalmente encenava a manifestação ou movimento não como deveria ter sido feito, mas ‘de outra forma’, e nessas ‘outras formas’ os participantes desse grupo inseriam o que desejavam transmitir às gerações distantes.
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